terça-feira, 15 de março de 2011

Johnnie Walker, Marc Herremans



Comercial exibido entre os intervalos do Oscar!
Sensacional!

"Quando sua realidade muda, seus sonhos não precisam mudar!"
Keep Walker, Johnnie Walker.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

...Começa uma Revolution 9...Puro Marketing!

"Revolution 9" não era nem uma canção de Lennon e McCarteney nem uma gravação dos Beatles, e sim um amálgama de oito minutos e quinze segundos de sons gravados, que John e Yoko mixaram juntos. (Fonte: The Beatles,  A HISTÓRIA POR TRÁS DE TODAS AS CANÇÕES).
John e Yoko...Grande Problema. Me desculpem fãns de John e Beatles, mas a minha opinião é a seguinte: YOKO ACABOU COM OS BEATLES! Mulher é um problema na vida do homem ( sou mulher, acredite!). Quando queremos atrapalhar...Poxa!
Às vezes penso o quanto John Lennon não foi "escravo" dessa mulher SEM SAL E SEM AÇÚCAR!
Não adianta, não gosto dessa mulher. Ela é um "Fake". Hoje ela é mais rica do que na época. Nunca vi essa mulher na Tv com uma feição de tristeza pela morte de seu amado falecido marido John Lennon.
Se coloque no lugar de uma viuva, mesmo seguindo o pensamento "Love Love Love". Preparados? Vamos lá: Seu marido(sua exposa) foi assassinado(a) na frente de sua "residência" e mesmo com tudo isso você, caro leitor, perdoaria esse assassino?? Com tanta facilidade que daria uma SUPER PAUTA ao Fantástico!
Eu não tenho sangue de barata...E perder John Lennon foi fatal para o mundo todo, o Mundo que da música, da paz e do amor viviam, sentiam e cada dia choraram após a notícia de sua morte trágica, dolorosa, imaginária para todos nós que não vimos, apenas sabemos, mas não vimos...Reflita sobre ver e não ver...
E essa mulher continua bem na Mídia.
Puro Marketing...O problema é: que Marketing é esse que eu não tenho?!

Comentem, preciso de fortes opiniões!
Me convença!

Até a próxima!

sábado, 16 de outubro de 2010

All You Need Is Love - A HISTÓRIA POR TRÁS DE TODAS AS CANÇÕES

No começo de 1967, os Beatles foram abordados pela BBC para participar do que seria a primeira conexão global ao vivo da televisão: um programa de 125 minutos transmitido para 26 países com contribuições de redes nacionais da Europa, Escandinávia, América do Norte, América Central, Japão e Austrália.
Para celebrar a ocasião, os Beatles foram convidados a escrever uma música simples que fosse compreendida pelos telespectadores de todas as nacionalidades. Eles começaram a escrever em maio, com Paul e John trabalhando em canções diferentes, até que “All You Nedd Is Love”, de John, emergiu como a escolha natural. A música não era simples só na melodia e na letra, ela também captava perfeitamente o espírito da juventude internacional no verão de 1967. Era a época em que a Guerra do Vietnã estava em sua fase mais intensa, e a “geração do amor” demonstrava sua oposição fazendo uma série de protestos pacíficos. “Era uma canção inspirada, e eles realmente queriam transmitir uma mensagem ao mundo”, diz Brian Epstein. “O bom dela é que não tem como ser mal interpretada. É uma mensagem clara dizendo que o amor é tudo.”
Ao clamar pelo amor universal, “All You Need Is Love” ampliou a mensagem que John tentou transmitir com “The Word”, de 1965. Ele estava fascinado com o poder dos slogans para unir as pessoas e estava determinado a criar algo com a atemporalidade de !We Shall Over-come” (uma canção do sindicato trabalhista popularizada nos anos 1960 pelo cantor folk Pete Seeger). Quando, em 1971, perguntaram a ele se músicas como “Give Peace A Chance” e “Power To The People” eram canções de cunho político, John respondeu: “Claro. E ‘All You Need Is Love’ também... Sou um artista revolucionário. Minha arte é dedicada a mudança”.
Os espectadores de Our World viram em 25 de junho de 1967 uma recriação de uma gravação dos Beatles: parte das músicas tinha sido pré-gravada no dia 14 de junho e outra parte foi adicionada e mixada instantaneamente durante a transmissão. No estúdio número um de Abbey Road criaram um clima de festa, e convidaram Mick Jagger,Marianne Faithfull, Eric Clapton e Keith Moon para segurarem balões, cartazes e participarem do refrão. George Martin enfatizou a mensagem de unidade internacional abrindo a música com compassos de “La Marseillaise” (França) e fechando com trechos de “In The Moon” (EUA), de um dos Concertos de Brandenburgo (Alemanha) e de “Greensleeves” (Inglaterra).
O single se tornou o hino do Verão do Amor. “Disseram que nós seríamos vistos gravando a música pelo mundo todo ao mesmo tempo”, conta Paul. “Então tínhamos uma mensagem para o mundo – amor. Precisamos de mais amor no mundo.”

The BeatlesA HISTÓRIA POR TRÁS DE TODAS AS CANÇÕES.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Um pouco da história de John Lennon

 "Rebentei em 9 de outubro de 1940, quando, acredito, os malzistas ainda nos bombavam          liderados por Madalf Heatlump (que só tinha uma ideia na cabeça). Mas, de qualquer forma, eles não sacaram. Eu cursei varicosas escolas em Liddypol. E não passei - para o sofrimento da minha tia."
                                                                                           John Lennon

     Em tudo, a não ser pelo nome, os Beatles começaram com a amizade de John Lennon e Paul McCartney, que se conheceram em julho de 1957 durante uma quermesse na Igreja de St. Peter, no subúrbio de Woolton, em Liverpool, onde a banda de skiffle de Lennon, os Quarry Men, se apresentara. Os seis integrantes tocavam dois violões, banjo, tábua de lavar, baixo-bacia e bateria. Em um palco baixo ao ar livre, rodeados por outros adolescentes. Cinco deles se debruçam sobre seus instrumentos, indiferentes à câmera. Sozinho ao microfone, vestindo sua camisa quadriculada favorita, um jovem de dezesseis anos com os cabelos desgrenhados chamado John Lennon olha fixamente para a câmera...Imaginou a fotografia?
    John Winston Lennon nasceu em Liverpool em outubro de 1940, primeiro e único filho de Alfred e Julia Lennon, que se conheciam casualmente, havia mais de dez anos e estavam casados, também um tanto casualmente, há dois. Com vinte e sete anos de idade na época, o baixinho Alf Lennon (que tinha 1,62 m de altura) era um sedutor com estilo próprio e um homem do mundo. Alfred foi levado pela mãe aos nove anos para o orfanato Bluecoat, em Liverpool, assim que seu pai morreu. Depois de deixar o orfanato, em 1927, ele trabalhou como auxiliar de cozinha, garçom e camareiro em navios de passageiros que fazia a rota do Atlântico. julia Lennon (ou Julie, como era chamada) era dois anos mais nova - a filha bela e de espírito livre de George Stanley, ex inspetor de resgastes marinhos, e de sua esposa Annie, cuja família era do País de Gales. Os Stanleys se consideravam uma família respeitável de classe média baixa, e desaprovavam completamente os namorados de Julia.
    Os relatos sobre os motivos  que levaram Alf Lennon a estar ausente de Liverpool quando do nascimento do filho divergem. A versão de Alf era uma história complicada, que começava com ele retido em Nova York no início da Segubda Guerra Mundial, no posto de controle de imigração de Ellis Island, depois arrumando trabalho às pressar em um cargueiro com destino ao norte da África, onde foi falsamente acusado de roubar bebida da despensa do navio e injustamente condenado à prisão - apesar de, em algum momento dessa saga, ter retornado a Liverpool para desempenhar seu papel na concepção da criança. Sim, porque é possível que a única coisa que não despertava dúvidas sobre Alf era sua paternidade de John. A versão da família Stanley para a ausência de Alf era mais prosaica. Para eles, Lennon simplesmente fugira para o mar. Já quanto a impressão de John de que a Luftwaffe atacou durante seu nascimento, esse portentoso episódio dos anais da família Stanley (posteriormente enfeitado pela tia de John, Mimi,com explosões de minas marinhas lançadas de paraquedas) é refutado por todas as fontes são de Alf sobre suas experiências na guerra, sugere que o talento para a dramatização corria no sangue dos dois lados da família.
     Com Alf longe de casa Julia vivia com o pai recém-viúvo em um bloco de sobrados geminados na zona sul de Liverpool, numa região conhecida como Penny Lane. Ele cuidava do filho com a ajuda das quatro irmãs, e Mary, a mais velha, conhecida na família como Mimi, desenvolveu interesse especial por John. Em 1944, Julia teve um romance com um soldado galês que resultou no nascimento de uma filha, Victoria, que foi rapidamente entregue à doação e da qual nunca mais se ouviu falar. Um ano depois, Julia envolveu-se com um homem chamado bobby Dykins e John foi viver com Mimi e o marido George Smith, que não tinham filhos. Apesar de pessoas da família Dykins terem sustentado que John foi na verdade tomado por Mimi com a ajuda do concelho tutelar local, não há nada que indique que Julia ou sue novo namorado, que travalhava como garçom em um hotel, tivesse grande interesse em cuidar da criança. Entretanto, pouco depois da mudança de John para a casa da família Smith, no verão de 1946, Alf Lennon apareceu inesperadamente e anunciou a intenção de levar o garoto a um passeio de férias em Blackpool. Insegura quanto à sua autoridade nesse particular, Mimi permitiu que fossem. Quando Alf não trouxe John de volta no dia acertado, Julia foi até Blackpool, e o que se seguiu foi uma cena traumática. De acordo com Alf ( que lembraria a história sem o menor sinal de vergonha ), ele pediu ao filho de cinco anos de idade que escolhesse entre voltar com a mãe ou seguir com ele "para a Nova Zelândia". Depois de alguma exitação, John optou por Liverpool, e voltou para a vida com os Smiths. Apesar de nunca terem se casado de fato, Julia e Bob Dykins formaram uma família, e John viu a mãe "esporadicamente" durante o resto de sua infância. Alf Lennon permaneceu um modelo de discrição paterna: John já era milionário quando voltou a ouvir falar do pai.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

PLEASE PLEASE ME

     Um dos maiores trunfos dos Beatles foi que, em 1962, ano em que gravaram seu primeiro álbum, eles já eram artistas experientes, versados em soul, gospel, r ‘n’ b, blues americano e rock ‘n’ roll. Deram duro para aprender. Eles sabiam como as canções eram feitas porque, por não ter dinheiro para comprar partituras, tinham de decifrar letras e descobrir as harmonias ouvindo repetidas vezes os discos. Como tinham tocado tanto para adolescentes deslumbrados em sessões na hora do almoço do Cavern Club, em Liverpool, quanto para executivos alemães inebriados em Hamburgo, sabiam como animar,acalmar e seduzir uma plateia.
     John e Paul estavam juntos havia cinco anos, George estava com eles fazia quase o mesmo tempo. Ringo, que  substituiu Pete Best na bateria, era um membro recente, mas a banda o conhecia desde 1959, e por ter feito parte da banda Storm and the Hurricanes havia tocado nos mesmos lugares.
     Nessa época, o repertório dos Beatles era o padrão – as canções mais conhecidas dos artistas de rock mais conhecidos. No topo da lista estava Elvis Presley. Eles faziam covers de quase trinta gravações dele, além de tocarem músicas de Chuck Berry, Buddy Holly, Carl Perkins, Gene Vincent, Fats Domino, Jerry Lee Lewis, Larry Williams, Ray Charles, The Coasters, Arthur Alexander, Little Richard e The Everly Brothers. Estudando a música desses artistas, John e Paul aprenderam as noções básicas de composição.
    Quando se juntavam na casa de Paul para escrever suas próprias canções, reagrupavam acordes e temas familiares para fazer algo que fosse marcadamente deles. Foi assim que o riff de baixo de uma música de Chuck Berry foi incorporado a “I Saw Her Standing There”, uma canção sobre uma garota no Tower Ballroom, em New Brighton, e dessa maneira também o som da voz de Roy Orbison veio a ser a inspiração por trás de “Please Please Me”, o primeiro single dos Beatles a chegar no topo das paradas.
    Às vezes, as músicas eram sobre incidentes da vida deles,mas em muitas ocasiões os temas das letras, assim como a harmonia, eram emprestados de canções alheias. Nesse estágio, as letras tinham mais a função de criar sons e impressões do que transmitir mensagens. A maior parte do àlbum de estreia foi gravada em uma única sessão, em 11 de fevereiro de 1963. Ele foi lançado em 22 de março de 1963 e chegou ao topo das paradas britânicas. Nos EUA foi intitulado Introducing The Beatles e lançado no pouco conhecido selo Vee Jay. A versão americana não incluía "Please Please Me" nem "Ask Me Why", e não chegou às paradas.

Can't buy me love?

Navegaram pelo mar numa Peneira,sim,
numa Peneira eles navegaram pelo mar.
Apesar do que disseram os amigos, num amanhecer
      de inverno, num dia de temporal,
Numa Peneira eles navegaram pelo mar!
                   Edward Lear, "The Jumblies"


     Na tarde cinza e chuvosa de uma sexta-feira de 1964,os quatro músicos ingleses conhecidos coletivamente como The Beatles chegaram, a bordo de um jato reluzente da Pan American Airways,ao Aeroporto Kennedy, em NOva York. Eles eram aguardados por uma multidão de duzentos repórteres e fotógrafos e cerca de quatro mil fãs, na maioria garotas adolescentes, que se acotovelavam e cantavam na plataforma de observação do pavilhão de desembarque de voos internacionais do aeroporto.
     Os repórteres e fotógrafos lá estavam porque, nos três meses anteriores,notícias sobre um fenômeno que consumia as atenções do público britânico desde o verão anterior passaram a atravessar o Atlântico em reportagens assinadas por correspondentes de jornais, revistas e canais de televisão americanosem Londres. A imprensa britânica cunhara o termo "beatlemania" para descrever a incansável e aparentemente histérica reação dos adolescentes do país à mistura intangível de presença musical, personalidade pública e impacto social ojetada pela banda da cidade portuária de Liverpool,que, com sua exuberância jovial e despreocupada, havia chamado também a atenção de um volume considerável de adultos britânicos. Iniciadas por artigos esporádicos no outono de 1963, a cobertura americana a respeito dos Beatles havia sido, a princípio, dúbia e condenscendente. Eram frequentes as referências à estereotipada "excentricidade" britânica, e boa parte das matérias se valia de metáforas sobre infestações ou epidemias: BESOURO PICA A GRÃ-BRETANHA foi o título de uma matéria publicada no semanário cultural Vatiety, fazendo o inevitável trocadilho do nome da banda com a palavra beetle ["besouro"]. Os britânicos haviam - acima de tudo - perdido a cabeça pelo rock 'n' roll.